A velejadora holandesa Maria Rawi, 69 anos, esposa de Ronald François Wolbeek, 60, morto com um tiro dentro de um veleiro ancorado na Baía de São Marcos, em São Luís, lamentou, em entrevista ao G1 nesta quinta-feira (19), o tratamento que vem tendo das autoridades brasileiras no Maranhão.

O corpo de Ronald foi liberado pelo Instituto Médico Legal no começo da semana e será cremado, atendendo um desejo da família. Somente após cremação restos mortais devem ser transportado para a Holanda. A funerária responsável pelo ritual informou, por telefone, estar a espera de liberação da Polícia Federal, que deve acontecer até segunda-feira, para realizar o procedimento.  As despesas do funeral foram avaliadas em dois mil euros (cerca de R$ 6 mil).

Com a conta bancária e o cartão de créditos do marido bloqueados, Maria está morando de favor em uma pousada no bairro do Araçagy. Ainda abalada com a morte de Ronald, Maria disse estar insatisfeita com as investigações da polícia. “Estou cansada e com muita raiva, pois venho sendo tratada como suspeita e não como vítima”, desabafou a holandesa.
Maria Rawi, 69, esposa de holandês morto em
veleiro em São Luís (Foto: Reprodução / TV Mirante)

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